terça-feira, 30 de junho de 2009

Michel Jackson

Não queria falar nada sobre o Michael Jackson.

Não queria falar nada sobre alguém que desde criança foi exposto a fúria incessante da mídia.

Que sofria violência do pai para buscar a excelência no que fazia, apesar de ter pouquíssima idade para assumir responsabilidades.

Que teve a única forma de expressão neste mundo tratada como uma obrigação, excluindo psicológicamente o prazer de fazer arte (que ele fazia com dedicação e primor).

Depois vieram as conseqüências. As acusações de abuso de menores, as esquisitices e excentricidades, as dívidas gigantescas para manter isto tudo, uma multidão de pessoas à volta e uma solidão tratada a base de medicamentos.

A arte foi vencida pela mídia, por esta sanha incessante de ter notícia, de ter o que vender.

E Michael morreu, só, como todo ser humano morre só. A mídia não entende isto, e continua especulando sobre o morto, o que fez, quem ficará com o espólio.

Não queria falar sobre o Michael, só respeitar com o silêncio que todos os mortos merecem. O silêncio da paz que ele sempre buscou, mas que nunca teve.

...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A cultura do mal

Vivemos a cultura do mal.
O papa João Paulo II já falava em suas cartas, sobre a cultura do mal que está se instalando no mundo.
Uma cultura calcada na exploração do ser humano.
Seja na exploração da alma humana que tem que correr atrás do "mais, melhor e maior".
O homem passam a explorar o outro, porque a mídia lhe impõe os ideais de ter.
Sucesso na vida é ter. Ser bem sucedido é ser melhor que o outro. Sempre.
Para isso pessoas se exploram. Passam a suportar pressões terríveis para ser "bem sucedidas". Esquecem do casamento, dos filhos, dos pais, esquecem de si próprio. Tudo para ter.
Esquecem até do prazer de usufruir do que compra. Porque o conseguir é mais importante.
O que isso tem haver com a cultura do mal?
Para satisfazer o ego de possuir do ser humano, empresas exploram os recursos naturais de forma irresponsável, sem pensar em renovação dos mesmos.
Para satisfazer a sanha de ter do ser humano, pessoas são escravizadas economicamente nas regiões mais esquecidas do planeta, onde trabalham a salários baixíssimos sem garantias legais.
Tudo para satisfazer a sede de ter do ser humano.
Pessoas são escravizadas com a exploração do corpo, porque sexo vende mais fácil. Pessoas são escravas sexuais, e são vendidas para este fim. Tudo em nome do prazer pessoal (sexo é bom quando é bom para duas pessoas).
O ser humano está perdendo a noção do prazer pelo ser.
Do prazer de compartilhar o que se consegue com o trabalho limpo, sem exploração desnecessária.
Está se entregando a esta cultura do mal, que gera milhares de infelizes no planeta.
Uma multidão que não consegue os ideais inatingíveis de mais, melhor e maior.
Que se revoltam com isso e seguem o caminho do mal.
E a falta de respeito ao ser humano só faz aumentar.
E as horas parecem voar, na roda viva de conseguir, conseguir, conseguir.
Combata a cultura do mal.
Curta o que você conseguiu com seu trabalho.
Adore o seu trabalho, aproveite as horas do seu dia.
Compartilhe as coisas que você tem. O maior prazer da vida é proporcionar felicidade.
Felicidade é construir uma família, é ter amigos, é aproveitar tudo o que se tem com quem se ama.
Você não é o que possui, mas tudo aquilo que proporciona com o que possui.
Isto não exclui você. Se doe à vida, às pessoas que ama.
É um bom caminho para a felicidade.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Gripe A

O Brasil assustado com a Gripe A? Somente no ano passado tivemos mais de 80 mortes por casos de dengue, de um total de 75 mil casos diagnosticados.
Gripe suína é ficha perto desta desgraça social que é nosso país...

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ame

Ame
Seja como for
Sem medo de sofrer
Pintou desilusão
Não tenha medo não
O tempo poderá lhe dizer
Que tudo
Traz alguma dor
E o bem de revelar
Que tal felicidade
Sempre tão fugaz
A gente tem que conquistar
Por que se negar?
Com tanto querer?
Por que não se dar
Por quê?
Por que recusar
A luz em você
Deixar pra depois
Chorar... pra quê?

(Paulinho da Viola)
Mais uma vez José Sarney e o senado brasileiro está envolvido em outro escândalo.
Na torre inabalável do poder estabelecido em Brasília, eles fazem a farra de gasto de dinheiro público com salários escaradamente altos para as funções que são desempenhadas.
Ontem, vi um absurdo deste cidadão falando que um motorista de 25 anos de casa ganha R$ 12.000,00 mensais.
É... motorista do senado com PHD em física não é uma coisa muito normal (este deve ter).
Gente, 12 mil reais é um salário muito bom (nada contra o motorista, deve ser eficiente, trabalhador e deve ter qualidades), mas é um salário alto demais. Nosso país não pode conviver com gastos acima dos serviços oferecidos pelo governo.
Os funcionários públicos devem estar putos da vida com este governo. De um lado uma multidão que ganha salários de fome e de outro cidadãos com salários avantajados em relação aos serviços que prestam.
É preciso repensar a forma de remuneração dos funcionários públicos. Afinal, eles decidiram pelo patrão que querem ter. Fizeram concurso, sabem das regras.
O que não se pode admitir é que eles procurem ganhar mais do que na iniciativa privada, sem apresentar resultados. Nosso governo se especializou em remunerar bem a mediocridade do funcionário público.
Não equipa a máquina pública bem o suficiente para gerar resultados, e não quer gerar resultados para a população. Isto gera uma multidão de pessoas que trabalham na área pública e acham normal fazer sua função sem gerar resultado e ficar brigando para ter um salário melhor que a iniciativa privada.
Não que inexistam exemplos de funcionários públicos. Uma grande parte é trabalhadora e briga mesmo para gerar um serviço bom. Mas na média nacional, o que reina é a mediocridade para baixo, mas com salários altos para o que fazem.
Reflexo dos altos escalões do governo, que acha melhor gastar com salários do que com serviços que beneficiem a população. Com obras que dariam progresso para o Brasil.
Pode ser controverso falar disto, muitos funcionários públicos podem até se revoltar, mas olhando para o cenário atual, é isto que se vê. Prefeituras, órgãos públicos, governos estaduais e federal cheios de pessoas apadrinhadas, concursados e outros empregados que nada fazem para melhorar o serviço público, estão lá pela garantia de retirada de salário.
É a vida como ela é, como dizia um grande dramaturgo brasileiro.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Canto do Povo de Algum Lugar

Todo dia
o sol se levanta
E a gente canta ao sol de todo dia
Finda a tarde a terra cora
E a gente chora porque finda a tarde
Quando a noite
a lua mansa
E a gente dança venerando a noite

(Caetano Veloso)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cala boca palhaço !!!

Nelson Jobim é um palhaço... de longa data.
É o imbecil que promulgou a lei que permite que presidiários possam passar o dia das mães, natal, dia dos pais, aniversário da cidade, dia da pipoca, qualquer data fora do presídio (mais de 50% não retornam e viram foragidos).
Este mesmo imbecil em plena crise aérea veste-se de militar (rapaz, o ministro é civil), para dar ordens em assuntos dos quais ele é completamente leigo (parece uma criança grande brincando de soldado).
E este imbecil é o mesmo que sem saber ao certo se os destroços do vôo 447 da Air France foram achados, reúne as famílias para falar sobre o encontro dos mesmos.
" A nossa indignação é uma mosca sem asas, não ultrapassa as janelas de nossas casas. Indignação, indigna, indigna nação".
Somente o povo brasileiro (no qual me incluo) para aguentar um governo que tem um idiota destes como ministro da defesa.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Vitória, Espírito Santo

Vitória é uma cidade legal. Sempre gosto de vir aqui. Geralmente fico a beira mar em Camburi, onde a prefeitura colocou uma infra estrutura de tirar o fôlego. Campos de futebol de areia, quadras de vôlei, abrigos grandes com o nome dos postos para localização, enfim, tudo o que é certo para que a praia seja um lugar confortável e com prática sadia de esporte para os cidadãos. Além disso, possui uma ampla área para ciclismo e caminhada, coisa que os capixabas aproveitam durante todo o dia.
É bom quando o dinheiro público é bem gasto em benefício da população. Quando vemos isto, temos é que falar.
Gosto mesmo de Vitória e região, o último reduto de litoral parecido com o litoral catarinense. Depois sobe-se ao nordeste e vemos apenas falésias em frente ao mar, sem as grandes formações de pedras que vemos até aqui.

Um litoral ,muito bonito mesmo.