quinta-feira, 28 de maio de 2009

"No Brasil, direitos humanos é coisa pra bandido"


Incrível o comentário da Anistia Internacional sobre como o Brasil trata das questões de direitos humanos.

Vemos na mídia sempre os grupos de direitos humanos trabalhando quando o estado trata das pessoas com posições repressivas.

É que o estado brasileiro tem somente esta preocupação. Reprimir. Reprimir as pessoas que não possuem o mínimo de condições para viver e ter uma ocupação lícita.

O estado brasileiro não fornece devidamente nada que nossos direitos humanos necessitam. Educação, saúde, habitação, saneamento básico, transporte, programas para geração de renda, estrutura para que empresas possam gerar empregos e desenvolvimento.

O estado brasileiro, a estrutura do governo brasileiro é inepta para gerenciar seus recursos e prover o mínimo para que os direitos humanos sejam gozados em plenitude.

O resultado desta ineficiência do estado brasileiro é uma multidão de abandonados. Pessoas sem estrutura de moradia, de educação, de condições de saúde e sem renda, com gerações de marginalizados que trangridem as leis impostas pelo estado, gerando criminosos e pessoas que nunca enxergaram os limites entre o moralmente aceito ou não.

Para estas pessoas, a repressão.

Para estas pessoas, que estão na mídia, os grupos defensores dos direitos humanos.

Daí falarem que os grupos de direitos humanos defendem apenas os bandidos. É onde eles aparecem para a mídia.

Vocês já viram grupos de direitos humanos brigando no congresso ou no senado federal por melhores condições para a população?

Nunca vi (pode ser até ignorância minha). Mas eles deveriam ser notícias também trabalhando em projetos de saneamento, de educação, de transporte público, de geração de renda, para evitar que pessoas só tenham como condição de vida transgredir as leis.

Não defendendo marginais na televisão.

Por isso, o relatório da Anistia Internacional não é de todo errado.

É o que é visto.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Para pensar...


Nunca faça parte da paisagem...
Se você está em algum lugar, em alguma empresa, em algum grupo, fazer parte da paisagem é continuar com a mesmice da coisa.
Você tem que fazer a diferença, fazer o diferente. Claro que não precisa ser todo o dia, toda a hora, mas pensar e fazer diferente pode ser o que te faz se destacar ante a mediocridade do mundo.
Vivemos em mundo onde a mediocridade (diga-se aqui, ser na média) é o padrão. O problema é que se vivermos em um mundo medíocre, que inovações teremos? Para onde irão todos os anos de preparação em escolas, faculdades, pós-graduações, enfim, todo o estudo que investimos? Nos preparamos para sair do normal.
Temos que em algum momento fugir da mediocridade e fazer algo diferente.

Porque fazer parte da paisagem é ser apenas mais um.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O mundo sem mulheres


Concordo plenamente...


O mundo sem mulheres!

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher.
Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira.
Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'. O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.
Já pensou?
Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.


ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:
1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito...
5- Como são encantadoras quando comem.
6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.
11- O brilho nos olhos quando sorriem.
12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'
13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.
15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.
19- As saudades que sentimos delas.
20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.


(Apócrifo, mas dizem que é do Arnaldo Jabor)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Tudo novo de novo

Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou

Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

(Paulinho Moska)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sobre responsabilidade...

Domingo vi na televisão o depoimento da mãe do deputado Fernando Carli Ribas Filho falando sobre o acidente que seu filho causou em Curitiba, vitimando duas pessoas. O deputado estava em estado de embriaguez e dirigia em alta velocidade, vindo a colidir na traseira do carro das vítimas, destruindo completamente o carro e matando duas pessoas.

Ela estava sem palavras " A gente não sabe o que dizer. Criamos os filhos com carinho, boa educação, dando todos os bons caminhos para seguir, e vem a vida e nos tira o chão quando eles fazem tudo ao contrário do que ensinamos".

Confesso que ao contrário dos que falam os céticos, que foi uma conversa encaminhada pelos advogados da família, acho que ela foi sincera.

Com nossos filhos só podemos fazer isto. Encaminhar, dar o bom exemplo, educar, prepará-los para aproveitar as oportunidades da vida. Além disso, devemos sempre falar que para tudo nesta vida devemos ter responsabilidade.

O deputado que era solteiro, tinha 26 anos, sabia da responsabilidade de seus atos. Dirigir em alta velocidade totalmente embriagado é um ato irresponsável, que merece punição. A imprensa, ávida por sensacionalismo, colocou a pobre mãe deste jovem para falar, esperando uma declaração em defesa do filho.

A declaração dela foi reveladora, "criei meu filho, encaminhei o melhor da educação, carinho e conselhos, mas ele tem que assumir as coisas que faz".

O que ela fez foi de relevante valor para a sociedade. Temos que criar pessoas capazes, inteligentes, bem sucedidas, mas que assumam a responsabilidade pelo que fazem.

É uma pena que muitos pais apenas provêem os filhos das coisas, sem criar neles a responsabilidade. Então temos crianças grandes, que somente conseguem as coisas, mas não possuem responsabilidade alguma.

Que saibamos seguir o exemplo desta mãe, e colocar para nossos filhos que a responsabilidade existe para tudo neste mundo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cadernos de Saramago

Um blog interessante para os que amam literatura e gostam, como eu, de José Saramago.

http://caderno.josesaramago.org/

Doído

As vezes
O coração fica tão doído
Como se a felicidade nunca fosse plena
E em total normalidade da vida
Onde tudo corre às mil maravilhas
Ele fica doendo
Como um dente em dia de frio
Lembrando de uma dor que não existe

É a insatisfação desse coração
Que toma conta de mim as vezes
Sem se ligar em toda a grandeza
Da vida de hoje
Como se faltasse na completude do momento
Alguma coisa que nunca se teve
Um amor a mais
Um olhar perdido
Um quem sabe... um talvez
Que sabota esta felicidade

É... a dor é uma constante em meu coração
Que sangra em verso
Que derramo no universo.

Uma dor que sinto sem sentir
Como o amor é dor que dói sem doer

O homem só

Ele é um homem só
Contra todo mundo
O seu coração está um caco.
Sem ter esperanças
Será que algum dia encontrará a paz?
Que nunca encontrou.
Ele vai a praia
Se isolar da realidade
Mergulhar no alto mar
E lá do fundo se perguntar:
(-Onde estão meus amigos?)

...Olhe para mim.
Eu tenho amor pra dar
Não sou tão ruim
Não quero ser um só, somente um
Quero me expandir,
Me multiplicar.
Quero me espalhar
Como a areia se espalha pelo mar...

(Edgard Scandurra)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Cléo Pires, seis quilos mais magra, e agora feia

(Concordo plenamente)


Quando Cléo Pires apareceu, decidi que era uma das coisinhas mais deliciosas que já agraciaram meu televisor. Uma mistura muito exótica de cabocla brejeira e carioca convidativa, lânguida e pequerrucha. A última coisa que quero é ver Cléo com barriga tábua, sem bochechas e sem curvas na capa da “Boa Forma” deste mês.

Triste, mas previsível. Não tem erro. Mulher bonita tem que enfeiar para virar assunto. A única pauta de revista feminina é magreza. E quão rápido dona mocinha perdeu x quilos. Os adjetivos são engraçados, “poderosa”, “linda” e invariavelmente “supersexy”.

Na minha experiência, homem acha mais frequentemente sexy mulher com curvas e carne. Vai ver que nos milhões de anos de evolução as mulheres mais rolicinhas tinham mais chance de serem boas parideiras, ou talvez isso seja uma explicação simplista? Machista? Burra?

De qualquer forma, não precisa ter as coxas da ninja do funk. Basta parecer saudável e, uhn, gostosa.

Nem isso quer dizer que uma mulher não possa ser magra e sexy, gorda e sexy, velha e sexy, preta ou amarela ou banguela ou perneta e sexy. Ou criança e sexy, falando nisso; e é só ter filho pra ficar chocantemente claro como eles são serezinhos com sexualidade, e sensualidade, muito próprias.

Tem moças que são e sempre foram magruças e belas, e continuam magruças e belas. Ótimo. O ponto que me chateia é a padronização da gostosura. E a padronização seguindo parâmetros que não me falam aos hormônios.

Não digo nem o padrão famélico e odioso das modelos de passarela. Falo das celebridades do mainstream mesmo, e das brasileiras que vão atrás dessas matérias idiotas dessas revistas idiotas. Cléo Pires não tem DNA para ser Kate Moss. Quanto tenta, fica esquisita, feinha e pouco sensual.

Relaxem, garotas. Mesmo que estejam com uns quilinhos a mais que o padrão maluco deste mês. Melhor umas curvas a mais que a menos. E não esqueçam as palavras imortais de Xico Sá: homem que é homem não sabe a diferença entre estria e celulite.

(André Forastieri)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Beatriz

Como poderia não te amar
Você veio como um sopro de suavidade
Em uma vida que insistia em ser árida
Em um coração que sangrava demais, a ponto de estar seco
Você veio sem nada falar
Somente mirando seus olhos azuis
E mostrando suas necessidades
Tão frágil, tão desprotegida
Mas tão forte, a ponto de me fazer chorar de felicidade
De me fazer conversar contigo
Como se você entendesse cada palavra
Que respondes com um bocejo, com um sorriso involuntário
De inocência, de tanto amor
E assim te embalo, te faço dormir
E assim projeto meus sonhos
Com a tranquilidade com que o mundo passa para você
Minha flor,
Meu amor,
Beatriz.

(tão nova e tão bonita, com 11 dias, Beatriz, minha segunda filha)