terça-feira, 28 de outubro de 2008

Janta


Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade

Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade

Paper clips and crayons in my bed
Everybody thinks that i'm sad
I'll take a ride in melodies and bees and birds
Will hear my words
Will be both us and you and them together

Cause i can forget about myself, trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
And please my day
I let you stay with me if you surrender

Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
(I can forget about myself trying to be everybody else)
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
(I feel all right that we can go away)
Pode ser a eternidade má
(And please my Day)
Eu ando sempre pra sentir vontade.
(I'll let you stay with me if you surrender)

(Marcelo Camelo)

domingo, 26 de outubro de 2008

Estou com saudade...

Estou com saudade da minha sombra... faz tempo que não a vejo!!!
11 fins de semana com chuva !!!!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Os retardados continuam no governo

Em uma época de crise financeira mundial, os retardados do nosso governo vem com esta "O governo autoriza a Caixa Econômica e o Banco do Brasil a socorrer qualquer banco brasileiro em dificuldade". Não é a toa que o mercado caiu de novo. Isto é similar a você ir fazer uma consulta médica e já comprar um terreno no cemitério "para garantir".
Os retardados continuam em nosso governo federal.
E assim caminha a falta de bom senso...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Que país é este?

Que país é este?
Um sequestro, duas reféns, um sequestrador fora de controle, um país ligado em toda a história, a mídia acompanhando 24 horas e um desfecho horrível para uma história horrível.
Onde se viu vários programas de TV ligando para o sequestrador enquanto a polícia não conseguia falar com ele para negociar?
Tudo isto para vender audiência, a camêra digital anunciada na hora do programa tem mais valor que a vida das vítimas.
Onde já se viu uma polícia mole que nem esta de SP? Fica negociando 5 dias com um bandido. Esta moral católica do Brasil é a ruína de muitas instituições. Com bandido a tolerância tem que ser zero, e sem ter que justificar para a mídia. O "modus operandi" de nossa polícia neste caso foi ridículo.
As pessoas tem que entender que existe lei e seu descumprimento acarreta pena. Como o estado tem o direito do uso da violência, ele tem que valer deste direito quando a vida de terceiros está em risco. Não se valer deste direito para se justificar perante a imprensa, igreja, comunidade, é abrir mão dele para que o traficante, o bandido faça uso.
O estado tem que fazer valer sua força, com o risco de cometer erros, mas a conseqüência destes erros é menor perante a população do que abrir mão dele em favor dos criminosos.
Temos que compreender que os criminosos deste país tem que ter medo de ser presos, pois enquanto o estado não aplicar as leis, eles vão sempre achar (e com razão), que o crime no Brasil não tem pena.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Qual o sentido da vida?


Qual o sentido da vida?


Tudo o que vive não vive sozinho, nem pra si mesmo.

"Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde.

Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos.

A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador; quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem é um tributo ao tempo.Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora..."

"Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou"

"A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."

(texto de Norman Cuisins)

A mais bonita



Não, solidão, hoje não quero me retocar
Nesse salão de tristeza onde as outras penteiam mágoas
Deixo que as águas invadam meu rosto
Gosto de me ver chorar
Finjo que estão me vendo
Eu preciso me mostrar

Bonita
Pra que os olhos do meu bem
Não olhem mais ninguém
Quando eu me revelar
Da forma mais bonita
Pra saber como levar todos
Os desejos que ele tem
Ao me ver passar
Bonita
Hoje eu arrasei
Na casa de espelhos
Espalho os meus rostos
E finjo que finjo que finjo
Que não sei

(Chico Buarque)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Recomeçar


Serei pai novamente.
Recomeçar uma obra para o mundo. Moldar o caráter de uma pessoa é uma das mais gratificantes tarefas que um ser humano pode ter.
Primeiramente a gravidez. Suportar toda a mudança do corpo e seus reflexos (sim, a mulher muda muito), e eu como marido, tenho que compreender o cansaço, o enjôo e outros sintomas (vontades, mau humor, etc.).
Após o nascimento (momento mágico) existe toda a adaptação em casa (horários, quarto, comida, mercado - sim vai muita fralda, como vai sair de casa (parece uma mudança), como administrar a atenção para a nova criança e minha filha), e outras rotinas que são alteradas.
Noites mal dormidas, trocas de fraldas, resfriados, vacinas e coisas do gênero são ínfimas perto das alegrias que acompanham os filhos.
A alegria do ver crescer, das primeiras palavras faladas, do primeiro sorriso quando te reconhece, do colo quente e de todo o carinho que é trocado entre pais e filhos.
Uma obra de amor para ter um ser humano melhor. Um ser humano melhor para um mundo melhor.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Canteiros


Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade

Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento

Pode ser até manhã
Cedo, claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida

(Cecília Meireles)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Novos gostos


Estou fazendo um curso de comida japonesa (Sushi e Sashimi).
Sempre gostei da cultura oriental. A calma, a paciência e o capricho são virtudes que preciso desenvolver na minha vida. A cultura japonesa possui estas qualidades (além da disciplina). Na culinária japonesa isso é levado a sério em todas as etapas.
No preparo do tempero (Asami), onde o vinagre é aquecido com açúcar e sal (até não ficar nenhum cristal, para que tenha o gosto exato), no preparo do shari (o arroz japonês, com mais amido, portanto não pode cozinhar fora do ponto, tem que acertar a quantidade de água, alga e saquê para que o cozimento seja perfeito). Shari que depois é temperado com asami e resfriado com leque para que não continue cozinhando após sair do fogo.
Mas é no preparo e montagem que a culinária japonesa mostra toda a face de sua cultura.
O corte dos peixes destinados para cada preparo, requer técnica e facas (muito, muito afiadas). Cada corte tem que ser na textura e coloração corretas, para não comprometer o gosto e a estética de cada peça. Cortar o pescado é uma arte.
Montar as peças de sashimi é uma atividade simples (a preparação dos ingredientes é o mais complicado). Cortar camarões (cozidos por dois minutos para não perder cor e textura), polvo, alga, moldar arroz para encaixar nas peças, todo este ritual torna a prática da cozinha japonesa uma terapia da qual eu não havia participado em toda a minha vida.
Montar as barcas, as pontes e os pratos (com nabo e cenoura ralada), colocando artisticamente as peças para aprimorar o visual (e o paladar) é um livre exercício de criatividade, que mostra toda a nossa capacidade de tornar algo que muitos vêem como trivial (o alimento), em uma forma de tornar o mundo mais belo.
O gosto, sim, o gosto da comida oriental é algo especial. Tudo é preparado de modo a nenhum sabor sobrepujar o outro. Cada prato tem a textura, o sabor para se fazer presente no paladar. Uma combinação equilibrada em que cada parte de cada peça tem o seu papel.
Certamente irei fazer bastante pratos em casa, pois além de muito bom é uma terapia que ajuda a relaxar e rever a importância de todas as coisas no trabalho final. Além de exercitar a atenção aos detalhes, coisa que nestes tempos de pressa sem causa, estamos esquecendo.