quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Fuimos lo que fuimos


Porque entre el lunes y el martes,

me sobra tiempo para necesitarte

Porque me miento si digo,

que tu mirada no fue mi mejor testigo

Porque aunque ya no me duelas,

a veces busco tu nombre en mi chistera

Porque aún no vino el olvido,

para llevarse el último de tus abrigos


Por los besos que aún nos quedan en la boca

por los miles de homenajes que nos dimos

por nadar y no guardar nunca la ropa

por los dedos juguetones del destino

porque fuimos lo que fuimos,

porque fuimos lo que fuimos...


Porque puesto a confesarte,

aún le tengo miedo a tenerte adelante

Porque en cuanto me descuido,

me atropella algún recuerdo en el pasillo

Porque no puedo negarte,

que te quise sin querer y más que a nadie

Porque mi doctor previno,

que para este corazón estás prohibido


Por los besos que aún nos quedan en la boca
por los miles de homenajes que nos dimos
por nadar y no guardar nunca la ropa
por los dedos juguetones del destino
porque fuimos lo que fuimos,
porque fuimos lo que fuimos...


(Jorge Drexler)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Chuva

Molhada,
fria,
refresca,
inspira,
alivia,
adormece,
resfria,
embala,
lava,
cai
do
céu
abençoa
a terra, a casa, a gente, a árvore, os pássaros, a casa, o meu cachorro, o meu amor!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Às vezes dá saudade da censura...

Sem medo de errar, às vezes dá saudade dos órgãos de censura.
Sim, aqueles que probiam a execução de certas músicas, que regulavam os horários em que programas de televisão iam para o ar.
A mídia brasileira está exagerando no horário em que passa certos programas, as músicas então, nem se fala. É uma apologia ao sexo sem compromisso e uma erotização precoce sem precedentes na história deste país.
É "créu pra cá, créu pra lá", bundas e sacanagem rolando diariamente em qualquer horário e ainda contando com a televisão para tornar isto uma coisa simples.
Em tempos de AIDS e outras doenças rolando soltas, ainda tem prefeitura querendo distribuir a "pilula do dia seguinte" para os foliões do carnaval (sim, ao invés de distribuir camisinhas- viva o Recife). o negócio é incentivar a promiscuidade e a falta de respeito pelo corpo ao invés de fazer o mais difícil, que é conscientizar as pessoas para que se faça do carnaval uma diversão sadia e se ocorrer o sexo (afinal, somos homens e mulheres), que se faça com proteção.
É que o sexo vende muito, a nossa mídia descobriu isto e agora não há mais censura nem senso comum que impeça nossas crianças e jovens de filtrar o que é bom ou não, o que é compromisso e respeito pelas pessoas.
A televisão aberta virou uma lixeira exposta em um país sem cultura de respeito, onde o povo analfabeto vai buscar como viver. Se a erotização é cada vez mais precoce, deve-se às nossas emissoras de televisão e ao nosso desgoverno, que tem todos os objetivos do mundo, menos o de transformar o Brasil em uma nação.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Vivendo...


Vivendo e correndo atrás
O trabalho, o vai e vem das coisas
Que julgamos necessárias para nossa vida...

O amor vivido em instantes
No beijo roubado, no carinho matinal
No sexo rápido (com o despertador tocando)
No café sem gosto, no pão sem sabor
Na confusão do trânsito, no rádio ligado de forma automática
Na pressa constante para conseguir a breve felicidade
De ter, de ter, de ter.

Sem ver a essência,
Da nobreza do trabalho,
Da singularidade do encontro,
Da alma se completando com a música, com os gostos, com os cheiros do mundo
Sem se sentir completo com o amor, em todas as suas formas

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Só quero as coisas boas


Só quero as coisas boas
Quero acordar e ver o sol
Ou o dia nublado
Pedindo para eu ser feliz
Como um aprendiz
Grato por tudo que vem...

Só quero as coisas boas
A boa conversa, o beijo de bom dia
O cheiro bom de café pela manhã
A água do banho correndo no corpo
A carícia sem pressa da pessoa amada

Só quero as coisas boas,
Aquele telefonema inesperado, aquela conversa boa, as risadas durante o trabalho
A música no rádio do carro
A vista das flores nos jardins
A brisa que ameniza o calor
E a chuva que refresca a cidade

Sim, só quero as coisas boas
Porque nascemos para ser felizes
E as coisas boas estão aí

Vou abrir meu coração e meus sentidos
Para sentir as coisas boas deste mundo
Porque elas estão aí
É só aceitar

Exílio


Um silêncio interminável
Tanta angústia guardada
Uma represa de sentimentos prestes a romper

Uma solidão forçada
Um retiro próprio, para saber o que fazer
Onde estar, com quem ficar
Colocar na balança o que fica e o que vai
E saber se o sentimento vale esta conta

Deixe-me só, para que eu pense direito
Na vida, a felicidade se consegue com equilíbrio
A paixão passa, o amor fica
Mas a dúvida de fazer ou não fazer é cruel

Como cruel é este auto exílio
Cruel com o mundo
Cruel comigo

Mas é só agora, e isso passa

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Batalhão de Anônimos


Certa vez li um artigo (não lembro a autora nem a época) que falava da indiferença que temos sobre as pessoas que não estão no centro de nossa vida. Este artigo falava do batalhão de pessoas que trabalham para nosso conforto e para que nossa vida corra normalmente e são anônimos.
Estive nesta semana em uma feira em São Paulo, e presenciei um batalhão de anônimos. Eram garçons, zeladoras, seguranças, montadores, atendentes, carregadores.
Pessoas comuns, como eu e você. Com uma história, uma família, filhos, maridos e esposas.
Todos relegados a segundo plano no furacão de eventos, das pessoas que estavam trabalhando para o evento onde negócios ocorriam , demonstrações eram feitas, pessoas visitavam.
Neste turbilhão de negócios, elas passavam sem te olhar nos olhos, curvadas, procurando não esbarrar ou fazer contato com os visitantes, numa discrição acapachante da própria existência.
Na mesma hora lembrei do artigo, e passei a olhar cada um como todo ser humano deve ser visto. Como uma pessoa real.
Olhei mais no rosto destas pessoas. Pude ver a preocupação com a hora de saída (tenho meus filhos em casa) a tensão na hora da chuva (hoje vou chegar tarde em casa), e até cumprimentei muitos (devem ter pensado que sou maluco).
São pessoas que numa multidão, não aparecem. Um batalhão de anônimos, que mantém a vida correndo sem sobressaltos. Limpam nossas ruas, guardam nossas casas, carregam nossas cargas, nos servem nos restaurantes.
Não damos a atenção devida a eles.
Subtraímos o ser humano ao serviço que ele nos presta.
Este é o resultado de um mundo que pensa em ganhar coisas e não apreciar as coisas.
Todos tem família, amigos, filhos, pessoas que dependem de alguma forma do que fazemos ao mundo, mas principalmente, do que somos ao mundo.
Que eu jamais perca a sensibilidade de saber que toda a pessoa representa algo mais do que ganha, mas que elas são importantes pelo que são ao mundo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Reinventar o amor!!!


Sim, o amor é reinvenção.
A toda hora, a cada conversa, a cada briga, a cada momento de prazer.
Reinvente.
Porque o amor sem reinvenção, sem uma nova forma de encarar a vida é um tédio.
Vira cartório, papel passado.
Sem você inventar uma forma nova de amar, uma exigência a mais, uma concessão a mais o amor fica chato e fadado a acabar.
Reinvente.
Chame seu amor de amor, elogie diariamente, arme uma confusão por nada, viaje sozinho, fique longe para sentir saudade, invente outra paixão, seja diferente para não ficar na linha medíocre, porque o amor não aceita mediocridade.
O amor só aceita ser forte.
Reinvente o amor.
Pois o amor tem que ter paixão, e a paixão é efêmera, passa logo, por isso reinventar.
Temos paixão pelas coisas novas, pelas coisas que nos agarram, queremos ficar loucos de apaixonados.
Por isso temos que renovar o amor. Sempre.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Onde a dor não tem razão.


Canto pra dizer que no meu coração
Já não mais se agitam as ondas de uma paixão
Ele não é mais abrigo de amores perdidos
É um lago mais tranquilo
Onde a dor não tem razão
Nele a semente de um novo amor nasceu
Livre de todo o rancor em flor se abriu
Venho reabrir as janelas da vida
E cantar como jamais cantei
Essa felicidade ainda
Quem esperou como eu por um novo carinho
E viveu tão sozinho tem que agradecer
Quando consegue do peito tirar um espinho
É que a velha esperança
Já não pode morrer

(Paulinho da Viola)

Eu voltei


Voltei à ativa, pelo menos no blog.
Foram 15 dias em que me desliguei completamente de computadores, celulares, trabalho.
Férias, como férias tem que ser.
Passei 3 dias com a minha filha, na praia (sem a mãe). Havia ficado um período maior com ela em outra época, mas agora as necessidades são outras. As crianças querem que você brinque bastante (e haja disposição).
No mais, praia pela manhã, almoço, sono, praia a tarde, janta, sono. Tudo que eu precisava para ficar cheio de vontade de voltar a trabalhar (parece coisa de louco).
Mas eu estava precisando desta parada. Espero que 2008 seja o ano das realizações, do trabalho recompensado.
Estarei escrevendo diariamente no blog (sempre que tiver uma internet ao alcance).
Aos visitantes (que são raros, mas fiéis), gostaria que fizessem mais comentários, pois assim posso melhorar os textos (ou mandar que leiam outras coisas).
Um abraço e espero que todos tenham um ano cheio de trabalho e sucesso (e as coisas boas pelo caminho).
As flores, sim são um presente para este ano maravilhoso que teremos.
Beijo.

Rogério.