quinta-feira, 30 de julho de 2009

...

Por mais que a gente grite,
O silêncio é sempre maior .

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Aos meus amigos.


Hoje é comemorado o dia do amigo.

Aquela pessoa que você escolhe, ou que escolhe você.

O amigo de verdade está sempre com você, mas respeita seu espaço e sua vontade de ficar só (sim, a solidão é necessária).

Ele não precisa necessariamente estar junto com você. O amigo é aquela presença constante na nossa cabeça para as horas em que precisamos de alguém, e é aquela pessoa pela qual você larga imediatamente o que está fazendo para ajudá-la, porque ela é importante para você.

O amigo sempre tem os seus segredos, é isto que o deixa interessante (afinal, dizer que a vida é um livro aberto é coisa para pessoas chatas, que não tem nada de novo para contar).O amigo te respeita, e você respeita ele.

Ele te fala a verdade, por pior que seja, e você nem fica zangado com ele (pode ser até que momentaneamente), mas você perdoa porque na amizade não deve haver espaço para briga e indiferença.

O amigo pode esquecer seu aniversário, mas nunca deixa de ser um presente em sua vida. Ele é o irmão que você escolheu.

E toda escolha só se mantém se for boa para a pessoa. Assim como os amigos.

Aos meus amigos, de todas as horas, que estão próximos, que estão distantes, de todas as épocas de minha vida (sim, foram tantos), feliz dia do amigo.

Posso não estar perto, mas vocês estão nas minhas orações, nos meus desejos de felicidade diário.

Para vocês não há dia, não há hora, há o sempre.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Problemas


Pessoas fogem de problemas. A natureza humana é assim.

Ao primeiro sinal de problemas nós fugimos. Procuramos formas de protelar a hora, o momento, em que a situação desagradável ou pessoa estará em nossa frente para ser enfrentada.

Quantas horas perdemos do dia fazendo isso, ao invés de enfrentar a situação e colocar as coisas em pratos limpos. Nestas horas, ser direto é a melhor coisa a fazer.

Os problemas aparecem sempre. A vida não é uma estrada reta, sem oscilações. Não podemos fugir da realidade. O mundo ideal que se dobra às nossas vontades não existe porque desta forma jamais crescemos.

Enfrente seus problemas rapidamente. Ao enfrentá-lo você cresce e após eles passarem você sentirá uma sensação de paz e confiança. Quem evita os problemas fica angustiado, porque eles vêm de qualquer maneira (algumas vezes maiores do que eram a princípio).

Já evitou algum problema hoje? Enfrente-o (escrevi isso para me inspirar e enfrentar o dia de hoje).

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Filmes de Guerra, Canções de Amor

Os dias parecem séculos
quando a gente anda em círculos
seguindo ideais ridículos
de querer, lutar & poder
as roupas na lavanderia...
o analista passeando na Europa...
as encomendas na Bolívia...
nas fotos um sorriso idiota
os dias parecem séculos
e se parecem uns com os outros
como enfermeiras em filmes de guerra
e violinos em canções de amor
a seguir cenas obcenas
do próximo capítulo
é só virar a página
e o futuro virá...
filmes de guerra, canções de amor
manchetes de jornal, ou seja lá o que for
há sempre uma estória infeliz
esperando uma atriz e um ator
há vida na terra, há rumores no ar
dizendo que tudo vai acabar
(mais uma estória infeliz esperando um ator e uma atriz)
não tenho medo de perder a guerra
pois no fim da guerra todos perdem
no fim das contas as nações unidas
'tão sempre prontas pra desunião
não tenho medo de perder você
desde o início eu sabia
era só questão de dias
um dia iria acontecer
preciso beber qualquer coisa
não me lembre que eu não bebo
o que só nós dois sabemos
nós sabemos que é segredo
há um guarda em cada esquina esperando o sinal
pra transformar um banho de piscina numa batalha naval
agora sinto um medo infantil
mas na hora certa afundaremos o navio
então dê um copo de aguardente
para um corpo sentindo frio
preciso beber qualquer coisa
você sabe que eu preciso
e o que só nós dois sabemos
já não é mais segredos
e alguém, seja lá quem for
tiver que morrer, na guerra ou no amor,
não me peça pra entender
não me peça pra esquecer
não me peça para entender
não me peça pra escolher
entre o fio ciumento da navalha
e o frio de um campo de batalha
chegamos ao fim do dia
chegamos, quem diria?
ninguém é bastante lúcido
pra andar tão rápido
chegamos ao fim do século
voltamos enfim ao início
quando se anda em círculos
nunca se é bastante rápido
(Humberto Gessinger)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Livros para a vida...


Ontem chegaram alguns livros que comprei para a minha filha.


Tenho este hábito de sempre comprar livros, embora ela ainda não leia, mas para que ela saiba da importância da leitura. E no futuro tome gosto pela coisa.


Leio para ela sempre, antes de dormir ou para cortar a televisão, e fazê-la navegar com a imaginação em todos os cenários, situações e diálogos dos livros. Fazer com que ela seja menos visual e que aguce os outros sentidos, a audição, o olfato (sim, com a imaginação os aromas dos lugares, das pessoas aparecem), para que possa desenvolver-se totalmente em seus sentidos.


Outra coisa é compartilhar horas com ela. Hoje cada vez mais estamos delegando para a babá eletrônica (TV) a tarefa de ficar com os filhos. Não quero isto para os meus. Quero estar mais junto. Quero repartir histórias, personagens, lugares, quero criar laços daqueles indissolúveis com minhas filhas.


Mas voltando aos livros, chegaram agora "O gato malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado, uma história de amor entre um gato e uma andorinha - único conto infantil do grande escritor brasileiro, e "O Pequeno Principe", de Antoine de Saint-Exupéry. Histórias que eu gostaria que lessem para mim. Embora um tanto complicadas para uma menina de seis anos.


Quem sabe daqui há alguns anos ela pegue estes livros, e deles tire lições sobre amizade, afeto e dê às pessoas a importância que cada um como indivíduo merece.


Que tal dar um livro a quem você ama?


01 de julho - um dia de sol

Não há tristeza
Nem desencanto com a vida,
Com o mundo e com as pessoas
Que resista à beleza de um dia de sol como hoje.
Fixe na minha alma,
Combata a escuridão destes tempos ruins
E mostre sempre no que eu faça
A força da tua claridade, do teu calor.