terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais uma vez José Sarney e o senado brasileiro está envolvido em outro escândalo.
Na torre inabalável do poder estabelecido em Brasília, eles fazem a farra de gasto de dinheiro público com salários escaradamente altos para as funções que são desempenhadas.
Ontem, vi um absurdo deste cidadão falando que um motorista de 25 anos de casa ganha R$ 12.000,00 mensais.
É... motorista do senado com PHD em física não é uma coisa muito normal (este deve ter).
Gente, 12 mil reais é um salário muito bom (nada contra o motorista, deve ser eficiente, trabalhador e deve ter qualidades), mas é um salário alto demais. Nosso país não pode conviver com gastos acima dos serviços oferecidos pelo governo.
Os funcionários públicos devem estar putos da vida com este governo. De um lado uma multidão que ganha salários de fome e de outro cidadãos com salários avantajados em relação aos serviços que prestam.
É preciso repensar a forma de remuneração dos funcionários públicos. Afinal, eles decidiram pelo patrão que querem ter. Fizeram concurso, sabem das regras.
O que não se pode admitir é que eles procurem ganhar mais do que na iniciativa privada, sem apresentar resultados. Nosso governo se especializou em remunerar bem a mediocridade do funcionário público.
Não equipa a máquina pública bem o suficiente para gerar resultados, e não quer gerar resultados para a população. Isto gera uma multidão de pessoas que trabalham na área pública e acham normal fazer sua função sem gerar resultado e ficar brigando para ter um salário melhor que a iniciativa privada.
Não que inexistam exemplos de funcionários públicos. Uma grande parte é trabalhadora e briga mesmo para gerar um serviço bom. Mas na média nacional, o que reina é a mediocridade para baixo, mas com salários altos para o que fazem.
Reflexo dos altos escalões do governo, que acha melhor gastar com salários do que com serviços que beneficiem a população. Com obras que dariam progresso para o Brasil.
Pode ser controverso falar disto, muitos funcionários públicos podem até se revoltar, mas olhando para o cenário atual, é isto que se vê. Prefeituras, órgãos públicos, governos estaduais e federal cheios de pessoas apadrinhadas, concursados e outros empregados que nada fazem para melhorar o serviço público, estão lá pela garantia de retirada de salário.
É a vida como ela é, como dizia um grande dramaturgo brasileiro.

Nenhum comentário: