sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O que me deixa triste

Nestes dias, em uma aula de inglês, revendo vocabulário e conversando sobre o mesmo, minha professora me perguntou: O que mais me entristece no povo brasileiro?
Pensei bem e respondi na lata: A falta de educação e bom senso. Chegamos à mesma resposta.
É muito triste ver que o povo brasileiro é sem educação. Não existe no povo brasileiro o respeito pela coisa comum. Ele não cuida e protege as coisas que são para o uso de todos.
Joga papel na rua, dirige mal, não cuida das suas calçadas, picha paredes, destrói pontos de ônibus, cospe na rua, atravessa as ruas fora da faixa de segurança, fura filas, joga lixo em rios, deixa restos de comida na praia, leva o cachorro para passear e não recolhe as "cacas" que seu bicho de estimação deixa na rua, enfim, uma série de pequenos gestos pequenos e esquecidos pela maioria das pessoas, mas que tomam uma dimensão gigantesca quando multiplicados por toda a população.
Isto seria o mínimo que uma população educada teria que fazer para manter o cuidado com o bem público.
Existem outras coisas que poderiam ser feitas para que nossa rua, nosso bairro, nossa cidade e nosso país fossem melhores.
Cuidar do seu quintal, plantar flores no seu jardim (ter um jardim), limpar a calçada em frente a sua casa, distribuir roupas e outras coisas que não servem mais (repartir o excedente), separar o lixo por tipo (orgânico e reciclável), enfim, uma infinidade de outros pequenos gestos, que se multiplicados mudariam o local onde a gente vive para melhor.
O que eu digo que me entristece é que a maioria da população tem acesso a este tipo de conhecimento básico de como cuidar do que é comum. Todos sabem que jogar lixo na rua além de prejudicar visualmente o local onde se passa, entope nossos bueiros e na primeira chuva centenas de pessoas ficam prejudicadas com enchentes e entulhos que na maioria das vezes eles próprios colocaram na rua.
Pequenos gestos para cuidar do que é comum é o primeiro passo para que todos passem a ter orgulho de onde vivem, que passem a zelar pelas ruas, pelas praças, por todas as coisas que todos aproveitam.
É uma questão de civilidade, de estar bem com o mundo onde vive e se relaciona.
Comece por você mesmo, eu já comecei.

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