quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Estou em Salvador, que pena!


Estou em Salvador, na Bahia.
Estou hospedado bem na cidade histórica, com suas igrejas ornadas com ouro (todo lugar que você mira o olhar tem uma igreja).
O problema é que como em todo centro de toda cidade brasileira, a insegurança ronda a todos. Moradores, turistas e trabalhadores sempre tem que tomar cuidado redobrado com os bandidos que não param de rondar.
O mais incrível é ter esta sensação de insegurança a cem metros do palácio do governo, junto ao Elevador Lacerda, em uma das mais bonitas vistas da cidade, a baía de todos os santos, perto do Pelourinho, em frente ao Mercado Modelo.
Mas não consigo andar tranquilo para apreciar a vista, preocupado e importunado por dezenas de pessoas querendo vender alguma coisa, ou ainda pessoas mal encaradas (nada de preconceito, mas a quantidade é muito grande).
Sem falar no lixo nas ruas. Uma população que deveria lucrar muito com o turismo mas tropeça nas suas próprias mazelas, como a falta de educação e percepção da grandeza de dinheiro que o turismo levado a sério traria para a cidade.
Imagino o centro histórico de Salvador como um lugar com igrejas restauradas, ruas limpas, barracas de souvenir organizadas, guias autorizados para levar as pessoas aos passeios, barracas de comidas típicas com condições de fazer alimentos saudáveis, policiamento ostensivo (como vi em Santiago do Chile), que deixam qualquer turista seguro em sua estadia. Isto sim traria riqueza formal para a cidade, e tornaria o centro histórico de Salvador um lugar que certamente iria voltar a visitar.
Tudo é muito bonito, mas não é seguro para visitar. Que pena.

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