quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Clube da Luta

Ontem assisti o filme "Clube da Luta". Sou fã deste filme.
Não, não faço apologia à violência, nem sou adepto do "vale tudo".
O filme tem uma mensagem forte contra o consumismo americano. Ao excesso de mensagens que forçam o ser humano a fazer as coisas que não gosta (a trabalhar em áreas que detesta) para ter dinheiro para comprar as coisas que ele não precisa.
Convenhamos, grande parte dos produtos que nos são oferecidos hoje em dia não tem lá muita utilidade (ao menos, sabemos que viveríamos tranquilamente sem eles). São "astro juicers", "slim belts", "ultimate ladders", "bodygrooms", coisas para substituir os práticos (respectivamente) espremedores de frutas, tábua de abdominais, escadas e o velho barbeador, além de outros nomes esdrúxulos para velhas invenções.
Sim, evoluir os produtos é ótimo, desde que a sua utilização melhore a performance do produto anterior (convenhamos, fazer a barba com navalha não é agradável e é perigoso), mas o apelo que é feito para ter estes produtos é grande.
Parece que você irá morrer se não tiver um produto urgente em sua casa. "Sua vida vai mudar", sim, até parece.
Voltando ao filme, ele propões uma quebra no modelo atual de consumo, que o ser humano rompa com o padrão atual e passe a sentir seu instinto natural de obter aquilo de que fato precisa(por isso a luta), Se pensarmos bem, estamos meio que anestesiados com o consumo em excesso, e a mídia colabora para isto.
São mensagens colocadas a todo instante, forçando o consumo, que não nos faz ver que existe uma camada imensa da população que não tem acesso ao mesmo. O que interessa à mídia é o seu dinheiro, e não a sua pessoa.
A sua pessoa que pensa, que vê a miséria ao lado e que se sensibiliza para ajudar a pessoa a entrar no mundo do consumo consciente.

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