quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Jogar para a torcida ...

É incrível como existem pessoas que adoram jogar para a torcida.
Fazem um verdadeiro teatro só para se fazerem de "boazinhas", de "boas praças", de protetoras das boas práticas, quando na hora da ação, tiram a mão da coisa e fazem que não vêem.
Na crise do senado, que foi apagada com um rolo compressor pela ala governista, dois senadores "flanaram" na hora da ação, na hora de defender o código de ética do seu partido (o PT, cujo código de ética foi parar na latrina). Simplesmente nada fizeram para que os senadores envolvidos em denúncias fossem punidos (sim, todos).
Os excelentíssimos senhores Aluísio Merca (como diz meu amigo Marco Chiaretti, chamo de Merca para não colocar o pobre do Dante nesta história) e o senhor Eduardo Suplicy não mexeram uma palha pela ética do senado.
Agora, Merca diz que pediria a sua saída irrevogável do comando do partido, alegando questões éticas, e Suplicy mostra um "cartão vermelho" para o Sarney.
Ridículos, mentirosos, Merca deixou claro o seu jogo para a torcida (tenho que parecer bonitinho para o povo), mas desistiu em menos de quarenta e oito horas (após conversar com o seu jóquei, o presidente Lula), o outro fez papel de rídículo e foi justamente ridicularizado em pleno senado (pelo senador Heráclito Fortes "cusparada"), sendo acusado de nada fazer durante a crise para expulsar Sarney do congresso (nem ao menos buscar apoio para isto).
Uma coisa é certa, este povo que elege estes sanguessugas de nossa paciência e dinheiro público tem que lembrar e não reelegê-los, para nada. Nada mais.
Temos que elegê-los para o esquecimento, a indiferença, o que de pior pode existir aos homens públicos.
Principalmente aos que esquecem que ser homem público é servir.

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